A energia geotérmica posicionou-se como uma das soluções ‘verdes’ de maior sucesso nos últimos anos. Assim, verifica-se um aumento dos Serviços Geotermia Figueira de Foz e de outros concelhos de Portugal, um dos países mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas devido à sua configuração geográfica particular, segundo o grupo ambiental ZERO.
Mas como as bombas de calor geotérmicas contribuem para preservar o meio ambiente e combater o aquecimento global? Em primeiro lugar, as instalações geotérmicas não emitem gases poluentes para a atmosfera e, portanto, não aumentam a quantidade de dióxido de carbono, óxido nitroso e outros gases de efeito estufa (GEE), responsáveis pela degradação da camada de ozônio.
Nesse sentido, a escolha da energia geotérmica em detrimento de outras energias evita a emissão de mais de 250 gramas de CO2 na atmosfera para cada quilowatt-hora de energia no caso do gás natural, enquanto esse número aumenta para 860 em relação ao aquecimento a carvão. Assim, a geotérmica supera em muito os sistemas tradicionais que usam petróleo, gás e outros combustíveis fósseis.
Além disso, não devemos esquecer que o uso de bombas de calor geotérmicas reduz a dependência de energias e recursos tradicionais. Essa energia limpa tem custos fixos, facilmente previsíveis e calculáveis a curto e longo prazo, para que seus proprietários não tenham surpresas inesperadas na conta final.
A energia geotérmica também se destaca por ser uma energia inesgotável. Seu funcionamento consiste em uma rede de tubos subterrâneos que permitem a extração de energia de baixa temperatura da crosta terrestre. Por acumular 50% da energia solar, é uma ‘reserva’ mais do que generosa durante os 365 dias do ano. O resultado é um recurso energético renovável e praticamente ilimitado que contribui para o bem-estar humano sem prejudicar a sustentabilidade.